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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O oposto da guerra não é a paz, é a criação!!

Aos dias de inspiração, matando aula, criando algo do nada. À necessidade de se expressar, de se comunicar, de ir contra a maré, de ficar lelé, enlouquecer. À tensão do amor, a mais de uma dimensão. A implorar atenção, odiar a tradição e a pretensão. A andar de bicicleta ao meio-dia sem nem três peças de roupa. À nada absoluto, ao absoluto, a escolha. À qualquer moda passageira. A sermos nós, ao menos uma vez, em vez de ser "eles". Emoção, devoção, à causar uma comoção. Criação, compaixão à moda. À paixão quando for nova. Sem vergonha, nunca jogar o jogo da fama. A aventura, ao tédio, ao alimento do amor, aos sentimentos e harmonia. A revolução, a justiça, gritando por soluções, enfrentando mudanças, riscos e perigos, fazendo barulho e pedindo. A sair do cotidiando, improvisar, fazer o que realmente te mete medo. Às pessoas vivendo, vivendo e vivendo.... e não morrendo da doença.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Existe tempo pra tudo!

Adolescer é a fase da vida mais misteriosa e cheia de conflitos. Ainda não se é adulto então não se comporta como tal mas também não é mais criança. O corpo muda, os pensamentos se tornam complexos e os desejos aparecem. É um período de tarefas e , principalmente, desafios do desenvolvimento emocional.
É na adolescência que surge o amor, sentimento novo pronto para ser descoberto, é uma sensação estranha, incerta. Uma vontade incontrolável de voar, correr, grita e chorar ao mesmo tempo. A barriga se contorce e o coração passa mais tempo querendo sair pela boca do que no seu divido lugar.
O primeiro amor é uma enorme dúvida, todos que passa por ele tem certeza de nada a não ser de que tudo está acontecendo errado. É a droga mais potente do mundo, é capaz de te deixar flutuando ou te levar a loucura, consegue transformar uma lágrima em sorriso em tempo recorde e faz isso sem pesar uma grama. Mas pesa, tanto que às vezes parece que não vai conseguir suportar. Não pesa nos ombros ou no corpo em si , pesa em lugares muito mais frágeis: no coração, que já não sabe mais quando pára de chorar e começa e sorrir e na consciência, que começa a duvidar que tudo isso é realmente normal e sempre acha um jeito de se achar culpada por alguma coisa.
É o início de fases novas onde esse tipo de sentimento se torna mais comum com o passar dos dias. Onde se perde a ingenuidade e se conhece mais coisas estranhas, de início absurdas como a vulgaridade. E é fim também, fim das brincadeiras de criança, dos jogos sem malícia. Acaba aquela faze onde as maiores preocupações eram o colégio, os pais e as brincadeiras da tarde.
Ele acontece cedo, cedo demais para aprender a amar, não se tem senso crítico nem maturidade para saber diferenciar o certo do errado. Não me esquivo dos meus erros mas hoje sei que a maioria deles foram feitos por impulso, sem pensar, pela energia do momento sem levar em conta as conseqüências a longo prazo e não por maldade. É muito cedo para saber que antes de qualquer decisão precisa parar e pensar uma, duas, três vezes e que um mínino errinho pode gerar uma grande confusão.
Só sei que é forte, muito forte e inesquecível. Independente se tenha sido bom ou tenha tido um fim triste, jamais se esquece. Mas o tempo passa, você amadurece e começa a se acostumar com coisas boas e ruins que te cercam e aprende como agir. As burradas que por ventura fiz, fizeram-me aprender que existe uma enorme diferença em amar e acorrentar uma alma, e que amar alguém não significa apoiar-se nessa pessoa e que ela não é o saco de borradas para extravasar minhas raivas e frustrações com outros assuntos.
Quando as coisas deram erradas, parecia que o mundo ia acabar. E quanto mais tentava concertar pior ficava. Depois de um tempo, quando as coisas voltam pro seu lugar, comecei a entender. Não é porque eu amo uma pessoa que ela é obrigada e retribuir, as vezes esses desencontros acontecem e doem, mas não matam. Eles te ajudam a construir o teu lado emocional e te tornam mais forte. E aprendi que as pessoas não são 100% do tempo boas, e que nem sempre elas sabem o que estão fazendo, eu fui uma delas, mas em algum momento que seja por um minuto elas vai mostrar que tem um lado bom e foi a partir disso que eu entendi que às vezes as pessoas que você ama vão te machucar ou simplesmente vão agir com indiferença, e apesar da dor que se sinta o ser humano é capaz de perdoar e isso é uma das coisas mais bonitas.
Muito do eu sou hoje, das minhas convicções, eu devo aos meus erros e principalmente aos meus amigos. Eu aprendi com os meus erros, mas foram os meus amigos que não me deixaram cair quando eu quis desistir. Enumeras vezes eles me puxaram de volta pra Terra para ver as besteiras que eu estava fazendo e nunca deixaram que eu jogasse tudo pro alto pois sabiam que quando eu esfriasse a cabeça eu veria o erro que teria sido. Por essas coisas eu sou eternamente grata. Hoje, se sou segura e tenho coragem de assumir meus erros e correr atrás dos meus sonhos foi porque quando eu precisei, estando certa ou errada, eles estavam lá e nunca me negam ajuda.